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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Como funciona a pílula masculina?


Biotec – 22/02/11

por Rita Loiola

O funcionamento sexual masculino envolve vários hormônios. O cérebro produz alguns deles, como o GnRH, o FSH e o LH. Estes dois últimos comandam a atividade dos testículos, que produzem outro hormônio, a testosterona, e também os espermatozoides, as células reprodutivas masculinas.

Diferentemente da versão feminina, a pílula masculina mais viável, ainda em fase de testes no Instituto de Pesquisa para o Planejamento Familiar, em Pequim, não é um comprimido, mas uma injeção de testosterona misturada a óleo de semente de chá. A dose de hormônio sintético entra no organismo e é absorvida aos poucos pela corrente sanguínea.

Com a injeção, o cérebro capta a mensagem de que o organismo produziu hormônio o suficiente. Os receptores avisam outro hormônio, o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), espécie de gerente do processo, que a fabricação está satisfatória. Então, o GnRH ordena que a fabricação de FSH e LH ganhe uma folga.

Sem FSH e LH, os testículos não recebem o aviso para iniciar a produção de testosterona e espermatozoides. O nível de testosterona não muda, porque o testosterona “importado” foi injetado no organismo. Mas os espermatozoides param de ser fabricados. Assim, quando ejacular, o homem que tomou a “pílula” não terá espermatozoides no sêmen.

Defeitos colaterais

De impotência a doenças, os riscos da pílula masculina

A pílula masculina vem sendo estudada pelos cientistas desde os anos 80. O problema é que, ao contrário da pílula feminina, os efeitos colaterais são muito imprevisíveis. Há risco de doenças cardiovasculares, câncer de próstata, variações de humor e até infertilidade mesmo depois de o paciente parar de tomar o medicamento. É por isso que ela ainda está na fase de testes e não está à venda nas farmácias. Outras versões da pílula, sem hormônios, foram testadas, como substâncias capazes de impedir os espermatozoides de se movimentarem ou que paralisam os músculos responsáveis pela sua liberação. Mas o efeito colateral é ainda pior: o cara que tomar essa versão pode até ficar impotente!

Fonte: mundo estranho

Filed Under: Ciência & Saúde

Estudo comprova que celulares afetam atividade cerebral



Segundo o relatório, após 50 minutos em que o equipamento fica no ouvido, é possível verificar um aumento no metabolismo da glicose

Pesquisadores do NIH (National Institutes of Health) – órgão norte-americano de pesquisas na área de saúde – emitiram um relatório, na última terça-feira (22/2), afirmando que os celulares afetam as atividades cerebrais, quando ficam no ouvido dos usuários durante longos períodos.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores realizaram um estudo para analisar como o cérebro reage aos campos eletromagnéticos gerados pelos sinais de telefones móveis. E uma das constatações foi a de que após 50 minutos em que uma pessoa fica ao celular é possível verificar um aumento de cerca de 7% do metabolismo da glicose – utilizado para medir o nível das atividades dos neurônios.

O relatório aponta, no entanto, que não é possível afirmar que essa alteração da atividade cerebral pode gerar câncer ou qualquer outro dano aos usuários de celular. O NIH pretende agora aprofundar os estudos, com o intuito de verificar quais os efeitos negativos que a exposição aos sinais eletromagnéticos pode causar aos seres humanos, segundo notícia da agência Reuters.

Fonte: Olhar digital UOL

Filed Under: Ciência & Saúde

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O crack: como lidar com este grave problema



Breve panorama do crack

O panorama mundial da difusão do uso do cloridrato de cocaína (pó) por aspiração intranasal esteve associado, a partir da década de 60, à falta de algumas drogas no mercado, como a anfetamina e a maconha, devido às ações repressivas. Contudo, o alto preço do produto levou usuários de drogas à descoberta de outras formas de uso com efeitos mais intensos, apesar de menor duração. Desse cenário, no início de 1980, aparecem novas drogas obtidas a partir da mistura de cloridrato de cocaína com ingredientes cada vez mais incertos e tóxicos. Tempos depois, surge o uso do crack, outra forma fumável de cocaína, disseminando-se no Brasil, oficialmente a partir de 1989, alastrando-se atualmente, em vários segmentos sociais de gênero, sexo, idade e classe social.

Na produção de crack não há o processo de purificação final. O cloridrato de cocaína é dissolvido em água e adicionado em bicarbonato de sódio. Essa mistura é aquecida e, quando seca, adquire a forma de pedras duras e fumáveis. Além dos alcalóides de cocaína e bicarbonato de sódio, essas pedras contêm as sobras de todos os ingredientes que já haviam sido adicionados anteriormente durante o refino da cocaína. As pedras de crack são vendidas já prontas para serem fumadas. Sua composição conta com uma quantidade imprecisa de cocaína, suficiente para que possa produzir efeitos fortes e intensos. Além disso, para obter a produção final do crack são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria.

O uso disseminado do crack no mundo das drogas está relacionado a vários fatores que levaram a uma grave transformação, tanto na oferta quanto na procura. De um lado, o controle mundial repressivo sobre os insumos químicos necessários a sua produção – como éter e acetona – leva os produtores a baratear cada vez mais sua fabricação, com a utilização indiscriminada de outros ingredientes altamente impuros. Quanto mais barata sua produção, mais rentável é sua venda. Por outro lado, o crack representa para a população usuária de drogas um tipo de cocaína acessível, pois vendido em pequenas unidades baratas, oferece efeitos rápidos e intensos. Entretanto, a desejada intoxicação cocaínica proporcionada pelo crack provoca efeitos de pouca duração, o que leva o usuário a fumar imediatamente outra pedra. Esse ciclo ininterrupto de uso potencializa os prejuízos à saúde física, as possibilidades de dependência e os danos sociais. A inovação no mercado das drogas com a entrada do crack atraiu pequenos traficantes, agravou ainda mais a situação, com o aumento incontrolável de produções caseiras, se diferenciando conforme a região do país.

À cocaína é misturada uma variedade incerta de reagentes químicos em sua preparação. O desconhecimento quanto a sua composição pode dificultar, muitas vezes, as intervenções emergenciais de cuidados à saúde nos casos de intoxicação aguda sofrida por alguns usuários. Tais condições, porém, não impossibilitam o desenvolvimento de ações voltadas à saúde e ao bem-estar social da referida população.

O QUE FAZER PARA AJUDAR UM VICIADO?

As abordagens ao usuário de crack exigem criatividade, paciência e respeito aos seus direitos, enquanto cidadão, para superar seu estado de vulnerabilidade, riscos, estigma e marginalização. Estratégias preventivas podem ser levantadas não somente entre esse novo grupo, como também dirigidas àqueles usuários que, por algum motivo, ainda não se aventuraram nesse tipo de droga. O atendimento ao dependente de crack deve considerar alguns importantes critérios:

1. O usuário que não procura tratamento: a ele devem ser dirigidas estratégias de cuidados à saúde, de redução de danos e de riscos sociais e à saúde. As ações devem ser oferecidas e articuladas por uma rede pública de serviços de saúde e de ações sociais e devem ser feitas por equipes itinerantes, como os consultórios de rua, que busquem ativamente ampliar o acesso aos cuidados em saúde e em saúde mental destes usuários. A perspectiva dessa abordagem objetiva os cuidados da saúde como também as possibilidades de inserção social.

2. A porta de entrada na rede de atenção em saúde deve ser a Estratégia de Saúde Família e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes serviços especializados devem ser os organizadores das demandas de saúde mental no território. Os CAPS devem dar apoio especializado às ESF, fazer articulações intersetoriais (educação, assistência social, justiça, cultura, entre outros) e encaminhar e acompanhar os usuários à internação em hospitais gerais, quando necessário.

3. Quando o usuário acessa as equipes de saúde e de saúde mental, é necessária uma avaliação clínica das suas condições de saúde física e mental, para a definição das intervenções terapêuticas que devem ser desenvolvidas. É importante que se faça uma avaliação de risco pelas equipes de saúde para se definir se é necessária ou não a internação.

4. A internação deve ser de curta duração, em hospital geral da rede pública, com vistas à desintoxicação associada aos cuidados emergenciais das complicações orgânicas e/ou à presença de algum tipo de co-morbidade desenvolvida com o uso. É concebível e muito comum que usuários de crack, ainda que num padrão de uso preocupante, resistam à internação e optem pela desintoxicação e cuidados clínicos em regime aberto, acompanhado nos CAPSad por uma equipe interdisciplinar, nos níveis de atendimento intensivo, semi-intensivo e até o não intensivo. Nesse caso, a boa evolução clínica, psíquica e social dependerá da articulação inter e intrasetorial das redes de apoio, inclusive e se possível, com mobilização familiar.

5. A decisão pela internação deve ser compreendida como parte do tratamento, atrelada a um projeto terapêutico individual e, assim como a alta hospitalar e o pós-alta, deve ser de natureza interdisciplinar. Intervenções e procedimentos isolados mostram-se ineficazes, com pouca adesão e curta duração, além de favorecer o descrédito e desalento da família e mais estigma ao usuário.

Estratégias de intervenção e cuidados da rede de saúde:

1. Avaliação interdisciplinar para cuidados clínicos (e psiquiátricos, se necessário)
2. Construção de Projeto Terapêutico Individual, articulado inter e intrasetorialmente
3. Atenção básica (via ESF e NASF, com participação de profissionais de AD)
4. CAPSad – acolhimento nos níveis intensivo, semi-intensivo até não intensivo
5. Leitos em hospital geral
6. Consultórios de rua, casas de passagem
7. Estratégias de redução de danos
8. Articulação com outras Políticas Públicas: Ação Social, Educação, Trabalho, Justiça, Esporte,
9. Direitos Humanos, Moradia.




Referências bibliográficas de consulta:
1. Domanico, A. & MacRae, E. Estratégias de Redução de Danos entre Usuários de Crack. In: Silveira, D. X. & Moreira, F. G. Panorama Atual de Drogas e Dependências. São Paulo: Ed. Atheneu, 2006.
2. Silveira, DX, Labigalini E. e Rodrigues, LR Redução de danos no uso de maconha por dependentes de crack. In: SOS crack prevenção e tratamento. Governo do Estado de São Paulo, 1998.
3. Andrade, AG, Leite, MC e col. Cocaína e crack: dos fundamentos ao tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
4. Governo de São Paulo. SOS crack: prevenção e tratamento, diretrizes e resumos de trabalhos, 1999.
5. Silva, SL. Mulheres da luz: uma etnografia dos usos e da preservação no uso do crack. 2000.




15.dezembro.2009

Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool & Outras Drogas

EM BREVE ESTAREMOS COM UMA ONG PARA AJUDAR AS VÍTIMAS DE UMA "PANDEMIA" DO MAU DO SÉCULO, QUE SÃO AS DROGAS ! ESSAS PESSOAS PERDEM TUDO! E PRECISAM DE NOSSA AJUDA!
QUEM QUISER PARTICIPAR E NOS AJUDAR, ENTRAR EM CONTATO NO ENDEREÇO ABAIXO! LEMBRE! PODERIA SER VOCÊ O ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA QUE ESTIVESSE PRECISANDO DESSA AJUDA!
DE JÁ AGRADEÇO A COLABORAÇÃO DE TODOS! DIVULGUEM ESSA MATÉRIA! E QUE DEUS ABENÇOE TODOS VOCÊS!
e-mail: jrcunhalima@gmail.com (professor: Zé Roberto)
obs.: estaremos em breve com uma casa para ajudar a todos!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Colóides - Questionário

























1) Dê a definição de dispersão coloidal e discorra sobre suas características principais em relação às partículas do disperso.


2) Explique o significado dos seguintes termos:

a) Dispersão Coloidal Liófila;
b) Dispersão Coloidal Liófoba;
c) Camada de Solvatação;


4) Qual a diferença entre peptização e pectização? Explique o que se deve fazer para passar de uma fase para outra e em que situação essa passagem ocorre sem problemas e em que situação apresenta dificuldades?

5) O que são micelas? Explique quando uma micela pode adquirir carga elétrica positiva e quando pode adquirir carga elétrica negativa.

6) Em que situação uma dispersão coloidal atinge o ponto isoelétrico?

7) Explique detalhadamente as seguintes propriedades das dispersões coloidais:
a) Eletroforese;
b) Movimento Browniano;
c) Efeito Tyndall;

8) Explique os métodos empregados para preparar uma dispersão coloidal liófoba

a) Por Fragmentação;
b) Por Aglomeração;


9) Explique resumidamente as técnicas de purificação de um sistema coloidal.


10) Explique os dois fatores de que dependem basicamente a estabilidade e destruição de uma dispersão coloidal.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Campanha da Fraternidade 2011



O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 é “Fraternidade e a Vida no Planeta” que será voltada para o meio ambiente; e o lema é “A Criação Geme Como em Dores de Parto”. Dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, conta-nos que a Campanha da Fraternidade de 2011 reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, nas mudanças climáticas.


Oração da Campanha da Fraternidade 2011

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tender por todos nós.

Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.

Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.

E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.

Amém.

Fonte: Divulgação Site da CNBB
Categoria(s): Escola e Educação - Tag(s) campanhas, solidariedade humana.

O Transtorno por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)


tem três sintomas: hiperatividade, falta de atenção e impulsividade. Trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais frequente durante a infância. Estima-se que cerca de 5% da população infanto-juvenil, de 3 a 16 anos, sofre, sendo 3 vezes mais frequente nos homens.

Conhecida por TDAH, é uma patologia que se caracteriza pela existência de três sintomas: hiperatividade (movimento contínuo e superior ao esperado para a idade da criança), falta de atenção e impulsividade. Um transtorno que se produz devido a uma alteração do sistema nervoso central. É hoje, uma das causas mais frequentes do fracasso escolar e de problemas sociais na idade infantil. É uma patologia crônica, altamente genética (75%), mas que se pode diagnosticar e tratar.
Hiperatividade, falta de atenção e impulsividade

As crianças que sofrem de TDAH apresentam conduta inapropriada para sua idade. Custa-lhes controlar seu comportamento, suas emoções e pensamentos. Têm uma grande dificuldade para prestar atenção e a concentrar-se. No entanto, nem todas as crianças chegam a experimentar todos os sintomas. Depende muito do tipo de TDAH que tenha.

O fator hereditário influi no seu desenvolvimento chegando a sofrer o problema, 44% das crianças que tiveram pais ou mães hiperativas.

Muitos pais e professores sentem dificuldades para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, dado que as crianças nesses estados podem apresentar sintomas parecidos.
No caso do TDAH, a criança apresenta sintomas como:

- Inquietude. Move os pés, mãos e o corpo sem um objetivo claro. Levanta-se, salta e corre quando tem que estar sentado.

- Baixa auto-estima, devido sua impopularidade.

- Aborrecimento e excitação excessivos e incontroláveis. Não consegue brincar de forma tranquila. Não respeita a vez dos outros. Excita-se e se aborrece com frequência.

- Grau acentuado de impulsividade. Age antes de pensar. Responde antes que terminem a pergunta.

- Falta de concentração. Não atende aos detalhes, nem à organização, nem as instruções.

- Falta de persistência. Além de não terminar as tarefas, evita as que necessitam de um esforço contínuo.

- Dificuldade para organizar-se e manter a atenção.

- Distrai-se com muita facilidade. Esquece-se do que tem que fazer.

- Surdez fictícia.
Tratamento da hiperatividade infantil

O TDAH é uma patologia pouco conhecida, difícil de detectar e fácil de confundir. A complicação do tipo neurológico se desencadeia em idades compreendidas entre os 3 e 4 anos, alcançando o nível mais crítico aos 6. Os especialistas apontam que as crianças com hiperatividade não tratadas a tempo, terão problemas na adolescência, sofrerão problemas para relacionar-se e inclusive fracasso escolar. No entanto, um tratamento contínuo à medida que a criança vá crescendo, permitirá que o transtorno melhore, e inclusive que se consiga controlar.

A grande dificuldade que apresentam as crianças para atender, selecionar, manter, e controlar a atenção aos estímulos que lhes apresentam, assim como a excessiva agitação que apresentam, justificam a necessidade de uma ajuda e de um acompanhamento profissional. Um especialista ajudará a criança a adquirir hábitos e estratégias cognitivas para que seu desenvolvimento social, familiar, escolar, etc., esteja à altura de suas capacidades. O tratamento tem como objetivo:

- Melhorar ou anular os sintomas do transtorno.

- Diminuir ou eliminar os sintomas associados.

- Melhorar a aprendizagem, linguagem, escrita, relação social e familiar.

Para isso, o especialista empregará, segundo o caso, informação exaustiva aos pais e professores, tratamento farmacológico (imprescindível em 7 de cada 10 crianças), e tratamento psicopedagógico.

Não se deve esquecer que os pais desempenham papel fundamental durante o tratamento. As crianças hiperativas necessitarão muito apoio, compreensão, carinho, e sobretudo muita paciência para que pouco a pouco consigam desenvolver seu dia-a-dia com normalidade.

Novo curativo à base de sangue acelera processo de cicatrização


Produto desenvolvido pela Unesp ainda não está disponível no mercado


Em seu trabalho no Hemocentro do Hospital das Clínicas de Botucatu, a professora Elenice Deffune, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), se incomodava com o grande volume descartado de plasma e plaquetas, dois dos componentes do sangue, para os quais há pequena demanda e prazo de validade baixo. Em 2001, ela começou a pesquisar sobre o tema para poder aproveitar esse material. E o projeto começa a se concretizar em 2010.




A partir das pesquisas nasceu uma linha de curativos bioativos, que interagem com a pele e criam um procedimento de cicatrização natural. São três os produtos desenvolvidos: a cola de fibrina, batizado de Biofibrin, o gel de plaquetas e o Gel Mix, que se destina a pacientes com feridas de difícil tratamento. O elevado poder de cicatrização é uma das vantagens dos novos curativos, que, além de recuperarem totalmente a pele machucada, também são de fácil aplicação.


Existem feridas crônicas, que demoram décadas para cicatrizar. Com o tratamento frequente e a ineficácia dos curativos disponíveis, muitos doentes acabam recorrendo a produtos caseiros. “Temos pacientes com doenças crônicas há 47 anos, que já haviam tentado de tudo. Quando passaram a usar nosso produto, conseguiram a cicatrização em 13 meses”, diz Mariele Gobo, enfermeira do Hemocentro de Botucatu.


A produção dos cicatrizantes pode ser feita com qualquer tipo sanguíneo, já que o tipo está relacionado à parte vermelha do sangue (hemácias ou glóbulos vermelhos), que não é utilizada na técnica. Para pacientes que apresentaram histórico de rejeição a alguns tipos de sangue, os pesquisadores utilizam o tipo AB (que é receptor universal) ou O (doador universal). Antes da fabricação dos curativos, o sangue passa por uma série de exames. Por meio deles é possível atestar a ausência de doenças como mal de Chagas, sífilis e hepatite.

ALERTA CONTRA AS DROGAS


Conselhos gerais:

· Esclareça seus filhos, desde a infância, sobre o mal que as drogas causam ao viciado.

· Converse bastante com os professores das crianças, para saber de seu aproveitamento escolar. Acostume-se a verificar a caderneta de presença de seus filhos, para saber se ele não tem "matado" aulas.

· Más companhias conduzem ao uso de drogas e ao crime. Selecione as companhias de seu filho e os ambientes que eles freqüentam (clubes, bailinhos, etc.).

· Caso você descubra que seu filho está usando drogas, lembre-se que não é através da violência que o problema será solucionado. Pro cure conversar sobre os prejuízos que o uso de drogas trará para sua saúde e, se ele revelar o desejo de se recuperar, encaminhe-o a um profissional especializado, para o tratamento de recuperação.

· Propagar valores sólidos e princípios éticos que podem representar proteções eficazes contra as ameaças que pairam sobre nossas vidas, inclusive as drogas;

· É fundamental que os pais transmitam a idéia de uma vida saudável, incluindo-se hábitos de saúde, higiene e alimentação saudáveis, e dar o exemplo;

· Estabelecer um vínculo de confiança e apoio com os filhos;

· Estabelecer diálogos francos, abertos e amigáveis com os filhos, sem preconceitos sobre o tema;

· A experimentação é o primeiro passo para o vício. Conscientize seu filho para que nunca experimente uma droga;

· Procure saber as causas que levaram um dependente a ingressar no mundo das drogas, pois muitas vezes o problema pode estar na sua própria família;

· Proporcionar orientação e apoio aos filhos para resistir às pressões de grupos e colegas no uso de álcool e drogas. Esclareça-o de que ele tem o direito de dizer NÃO ao grupo.

· Estimule seu filho a encontrar saídas criativas para evitar o uso de drogas

Sintomas mais comuns do uso de drogas

· Mudança brusca de conduta (irritável e nervoso).

· Inquietação. O jovem torna-se impaciente.

· Aquisição de tiques nervosos e cacoetes.

· Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos.

· Uso de gírias próprias do mundo da droga.

· Isolamento. O jovem passa a ficar a maior parte do tempo no quarto, evitando contato com amigos e familiares.

· Alteração de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite.

· Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, pacotinhos ou saquinhos plásticos com pó branco ou erva seca entre seus pertences.

Reconheça as drogas mais comuns: a maconha, a cocaína e o crack:

MACONHA

· Erva verde e seca, geralmente apresentada como torrão (prensada, amassada), acondicionada em celofane, plástico ou jornal. Em meio a erva, existem sementes de cor marrom, polidas (parec em envernizadas) e redondas.

· Tem odor característico e é consumida como cigarro ou como fumo em cachimbo.

COCAINA

· Apresenta-se geralmente como um pó branco cristalizado, semelhante ao açúcar refinado, talco ou farinha de trigo. Em caso de suspeita, toque lingeiramente a ponta do dedo no pó, e o leve a ponta da língua. A cocaína possui um gosto forte de remédio (éter ou iodo) e causa amortecimento local (anestesia da língua).

· É consumida através de aspiração pelo nariz ou por meio de injeção na veia.

CRACK

· Feito a partir da pasta base da cocaína e por meio de um processo químico, adquire a forma cristalizada (pedras).

· As pedras são " fumadas", o que produz efeito rápido e intenso. O crack provoca dependência imediata e seus efeitos no organismo, são devastadores.

Medicamentos

· Guarde em local apropriado e seguro, fora do alcance das crianças;

· Jogue no lixo, de forma segura, medicamentos com validade vencida;

· Evite tomar remédios sem prescrição médica, principalmente na frente das crianças.

O QUE DEFINE O GRAU Das QUEIMADURA


Elas recebem essa classificação conforme a gravidade e a profundidade do ferimento. Quanto mais profunda a queimadura, maior o estrago. A de primeiro grau é superficial e causa apenas vermelhidão na pele, resultado da dilatação das veias – o que geralmente acontece quando tomamos muito sol.

Na de segundo grau, os vasos se dilatam mais e parte do líquido em seu interior escapa, provocando bolhas. Água ou gordura ferventes sobre a pele – ou mesmo muitas horas de exposição ao sol – podem causar esse tipo de queimadura. Na de terceiro grau, parte do tecido chega a ser destruído e é atingida também a camada de gordura logo abaixo da pele: a hipoderme.

Há ainda as queimaduras de quarto grau, que atacam até os ossos e costumam acontecer em acidentes sérios como incêndios e explosões, que deixam a vítima carbonizada. “Mas a gravidade de uma queimadura não depende apenas da profundidade, mas também da extensão”, diz o dermatologista Luiz Carlos Cucê, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Uma queimadura de segundo grau que atinge o corpo todo pode, assim, ser muito pior do que uma de terceiro grau localizada na mão.

Fonte: http://super.abril.uol.com.br