Seja Bem Vidos!

Espero que gostem do que preparamos só para vocês!

Pesquisar este blog

sábado, 13 de março de 2010

Site de Curiosidades, A Profecia Maia de 2012 - O Fim do Mundo (Em Vídeo e Atualizado) - Textos sobre Sobrenatural

Site de Curiosidades, A Profecia Maia de 2012 - O Fim do Mundo (Em Vídeo e Atualizado) - Textos sobre Sobrenatural

quarta-feira, 10 de março de 2010

Como escrever um artigo ciêntifico

http://www.fij.br/nova_plataforma/video_aulas_exibicao.php?arquivo=77

sábado, 6 de março de 2010

É possível caminhar sobre a água... Partícula de Higgs


Higgs
A partícula de Higgs existe?

O quê?
A física de partículas teórica prevê a existência da partícula de Higgs. Centenas de milhões de dólares estão sendo gastos para construir aceleradores mais poderosos para encontrá-la. E, no entanto, acreditamos que a maioria dos cidadãos do planeta Terra preferiria ter resposta para outras perguntas, tais como:

*É possível afetar a realidade física com a mente?
*É possível perceber coisas que estejam fora do espaço/tempo?
* Algum ser é capaz de caminhar sobre a água?

Certamente, as respostas para essas perguntas teriam um sólido impacto sobre a forma como nos vemos e como vemos o mundo. Muito mais do que a descoberta de uma nova partícula. Porém o mundo da ciência tradicional não quer investir tempo em algo que considera “fora do domínio deles”. Engraçado, porque é exatamente daí que surgem os avanços.

Assim, quem está sabotando a busca da verdade?

São dois lados da mesma moeda:
*Primeiro foi a Igreja
*e agora são os novos sacerdotes — os cientistas.


A partícula de Higgs é uma partícula prevista teoricamente que fornece massa a todas as outras existentes no universo. Há décadas os cientistas vêm construindo aceleradores de partículas cada vez maiores para encontrá-la, porque ela é uma partícula pesada (maciça). Eles não conseguem encontrá-la porque ela tem massa muito grande e dá massa às partículas. Então, o que dá massa à partícula de Higgs? Isso parece um pouco estranho a vocês? Talvez os cientistas devessem procurar uma partícula “de informação”, que informe às outras partículas o estado delas (massa, carga, spin...).
(Ver http://www.guia.heu.nom.br/bibliografia.htm#[99])


--------------------------------------------------------------------------------


Quando se pede aos físicos para responder com uma única palavra por que estamos construindo o Grande Colisor de Hádrons (LHC em inglês), a resposta curta normalmente é: “Higgs”. A partícula Higgs — a última peça ainda não foi descoberta na teoria da natureza da matéria — é a atração do espetáculo.

A busca pela partícula Higgs será um passo decisivo, mas apenas o primeiro deles.

*Mais à frente estão fenômenos que podem esclarecer por que a gravidade é muito mais fraca que as outras forças da Natureza e

*desvendar a composição da matéria escura desconhecida que permeia o Universo.

*Ainda mais além estão a percepção de diferentes formas de matéria, a unidade de categorias de partículas aparentemente distintas e a natureza do espaço­tempo.

Revista SCIENTIFIC AMERICAN - Brasil - ANO 6 - N° 70 - Março de 2008 - página 56
www.sciam.com.br


Fonte:
http://www.guia.heu.nom.br/higgs.htm

Distúrbio Peroxissômico


Há alguns anos o cinema retratou em um filme chamado "Óleo de Lorenzo" o drama de um garoto com uma doença conhecida como ALD (Adrenoleucodistrofia) ligada ao cromossomo X.

Você sabia que essa doença é devido a um defeito que ocorre na organela peroxissomo?

Sabemos que os peroxissomos desintoxicam as células, funcionando como "incineradores" de substâncias prejudiciais.

Nesta síndrome existe defeito numa proteína integral da membrana do peroxissomo, que participa do transporte de ácidos graxos de cadeia longa para dentro dessa organela, onde sofreriam oxidação. O acúmulo desses ácidos graxos nos líquidos do organismo destrói a mielina do tecido nervoso, causando sintomas neurológicos graves.

Notou como cada organela tem a sua importância!

Fonte:
http://www.ufmt.br/bionet/curiosidades/15.12.04/Peroxissomo.htm

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Alguns Xampus contém um ingrediente cancerígeno, o lauril sulfato de sódio



Este boato circulou recentemente na Internet, como um alerta proveniente de um médico de algum hospital de renome. Pesquisas recentes teriam identificado o lauril sulfato de sódio, um ingrediente presente em várias marcas de xampu, como um agente cancerígeno. Este boato começou a circular nos Estados Unidos em meados de 1998, chegando ao Brasil algum tempo depois.

O lauril sulfato de sódio (ou um composto semelhante, o lauril éter sulfato de sódio) realmente é um ingrediente usado não somente em xampus, mas também em vários outros produtos cosméticos de limpeza, como pastas de dente, antissépticos bucais e sabonetes líquidos, por sua ação espumante e emulsificante (que facilita a remoção de óleos e gorduras). O lauril sulfato de sódio também pode ser utilizado como aditivo em determinados tipos de alimentos, sendo este uso regulado nos Estados Unidos por normas da Food and Drug Administration, e como ingrediente inerte na formulação de medicamentos (vários exemplos podem ser encontrados na página da FDA utilizando-se uma busca com o termo "lauryl sulfate").

Este composto é irritante, sendo geralmente usado em pequenas concentrações. Deve ser evitado seu contato com os olhos e sua ingestão. Entretanto, não existe nenhum estudo científico que estabeleça uma ligação de causa e efeito entre o lauril sulfato de sódio e qualquer tipo de câncer. A única relação existente entre esta substância e câncer é o fato de que o lauril sulfato é freqüentemente empregado para solubilizar substâncias utilizadas em testes de câncer, antes de sua injeção nas cobaias. Além disso, se existisse alguma evidência concreta comprovando esta relação, seria necessária uma conspiração de enormes proporções para ocultar um efeito tão grave de uma substância tão largamente empregada.

A origem deste boato pode estar relacionada a um incidente ocorrido na década de 70, quando foi identificada uma contaminação por nitrosaminas (que realmente são carcinogênicas) em produtos cosméticos. Esta contaminação pode ser originária da contaminação das matérias-primas empregadas ou de reações entre os próprios ingredientes do produto, após sua produção. Aparentemente, naquela ocasião a origem das nitrosaminas estava relacionada à contaminação do suprimento de lauril sulfatos, sendo o problema corrigido pelos fabricantes. Ainda assim, algumas fontes alegam que o lauril sulfato participa das possíveis reações de formação das nitrosaminas. Entretanto, o risco de formação de nitrosaminas está associado, na verdade, à presença de aminas ou seus derivados (especialmente di- ou trietanolamina), juntamente com outro ingrediente ou contaminante que atue como um agente nitrosante, o que não é o caso do lauril sulfato. Este tipo de contaminação continua sendo alvo de fiscalização por parte de autoridades reguladoras dos Estados Unidos e Europa.

Coincidência ou não, uma boa parte das páginas da Internet que "alertam" para o risco da utilização de xampus contendo lauril sulfato são mantidas por empresas que vendem produtos cosméticos alternativos.


Alguns links:
American Cancer Society - Debunking the Myth
American Cancer Society - Bubble, Bubble, Toil and Trouble
Urban Legends Reference Pages


Fonte:
http://www.projetoockham.org/boatos_xampu_1.html

Borboleta Azul

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Download Software (Chemlab)

Download Software

Até quando a Terra aguenta?


Pesquisadores afirmam que o aquecimento global causará uma catástrofe planetária, resta saber em que grau.

Lembra daquela sensação estranha que boa parte das pessoas sentia na década passada de que as agressões ambientais iriam provocar alguma resposta do planeta, mas ninguém sabia exatamente quando e como?

Pois é: para a maioria dos pesquisadores, a Terra já começou a dar sinais de que está respondendo às agressões ao ambiente. No momento, a ameaça maior como você está cansado de saber é o aquecimento global. O 4º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, (IPCC, na sigla em inglês), divulgado em maio passado, revela que o problema já está entre nós e tem causado mudanças no clima e na vegetação em vários continentes.Poucos, mesmo dentre os cientistas do clima e ecologistas, parecem perceber plenamente a gravidade potencial, ou a iminência, do desastre global catastrófico, alerta o cientista britânico James Lovelock, que ficou famoso na década de 1970 por ter concebido a Teoria de Gaia, que trata a Terra como um organismo vivo.

Em seu livro A Vingança de Gaia, ele diz que a questão não é mais se vai ou não acontecer uma catástrofe e tão simplesmente qual será o tamanho do estrago. É preciso esclarecer que, para os cientistas, o que está sob ameaça não é o planeta físico em si. Afinal, a Terra já sobreviveu a pelo menos 5 cataclismos no passado.

Tampouco é provável que nossa espécie inteira venha a ser extinta. O que está em xeque é a civilização, diz James Lovelock. Somos resistentes, e seria preciso mais do que essa catástrofe climática prevista para eliminar todos os casais de seres humanos em condições de procriar, reconhece o cientista britânico. Ainda assim, ele diz que as perspectivas são sombrias e que, ainda que consigamos reagir com sucesso, passaremos por tempos difíceis como em uma guerra, sendo levados ao limite.

Apesar do aquecimento estar batendo em nossa porta, ainda há cientistas que apostam na capacidade de recuperação da própria Terra. A questão é: o que há de exagero e o que há de verdade nesses relatórios. Até alguns anos atrás, o maior ataque às previsões catastróficas feitas pelos ambientalistas foi feito pelo estatístico dinarmaquês Bjorn Lomborg, autor do livro O Ambientalista Cético, escrito no início da década. De lá para cá, o número de pesquisadores que se arriscam a fazer previsões otimistas têm diminuído bastante. Na melhor das hipóteses, eles prevêem que o aumento da temperatura no planeta causará, sim, danos ao ambiente.

Mas nada comparado aos efeitos especiais das devastações dos filmes de Hollywood. Já para os ambientalistas que se consideram realistas, as conseqüências serão dramáticas e podem ser concretizadas já nas próprias décadas. Elas incluem a elevação do mar entre 9 e 88 centímetros, a desertificação de grandes áreas, falta crônica de água e a extinção de mais de um terço de todas espécies que vivem no planeta.

Autor: Rodrigo Cavalcante

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vida Eterna


A ciência acaba de decifrar um mecanismo de ressuscitação que é um marco científico extraordinário. O autor deste achado é o biólogo franco-croata Miroslav Radman, de 62 anos, que conseguiu descobrir o processo de ressurreição de uma bactéria, Deinococcus, que mesmo depois de morta é capaz de voltar à vida em poucas horas.

Essa assombrosa capacidade permite lhe resistir em condições extremas e até sobreviver a um nível de radiação mortal para 5000 homens. Depois desse tratamento, que estoura seus cromossomos em centenas de fragmentos, a bactéria é capaz de reparar seu código genético para voltar à vida.

O achado abre perspectivas tão interessantes para a ciência que a revista Nature dedicou um grande espaço à descoberta de Radman e sua equipe de quatro cientistas da Unidade 571 do Instituto Nacional da Saúde e de Investigação Médica, da França.

Esse interesse é explicado pelas possibilidades que abre à medicina regenerativa. Para o cientista este é o primeiro passo no terreno da reconstituição neuronal e cardíaca. E a partir daí tudo seria possível, até a vida eterna.


Fontes:
http://www.lanacion.com.ar/cienciasalud/nota.asp?nota_id=848668
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=970&catid=8

A Origem dos Palitos de Fósforos


Os chineses utilizavam "pauzinhos de fogo" no ano 1000.

Mas foi em 1669 que o alquimista alemão Hennig Brandt descobriu acidentalmente o elemento fósforo ("o que traz a luz", em grego) numa das suas tentativas de transformar metais em ouro.

A descoberta chegou ao conhecimento do físico inglês Robert Boyle (1627-1691), que inventou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero coberta de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre numa das pontas.

O invento, no entanto, era apenas uma curiosidade muito cara.

Somente em 1826 o químico inglês John Walker apresentou os palitos de fósforo, então com 8 centímetros de comprimento.

Na verdade, ele estava a usar um palito para misturar potássio e antimónio, que se incendiou quando foi raspado ao chão de pedra.

O perigo era que os palitos costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem.

Esse problema seria resolvido somente em 1855, com o surgimento do fósforo de segurança, criado pelo sueco Johan Edvard Lundstrom.

Nele, os ingredientes inflamáveis foram separados em dois: parte na cabeça do palito, parte do lado de fora da caixa, juntamente com o material abrasivo.

A primeira caixinha de fósforos foi patenteada pelo advogado americano Joshua Pusey, em 1892, e produzida por uma empresa de Ohio 4 anos depois.

Fonte: http://www.pernambuco.com/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Teoria do Caos


Desde que surgiu como uma estrutura de idéias articuladas, na década de 60, a teoria do Caos tem suscitado novos, amplos e formidáveis debates sobre as relações de causa e efeito que regem o Universo. Durante séculos, os cientistas analisaram os fenômenos exclusivamente à luz da leis da física clássica. Nas últimas décadas, no entanto, novas experiências indicaram que pequenos desvios nas condições iniciais de um processo são capazes de alterá-lo radicalmente com o decorrer do tempo. Trata-se do já famoso "efeito-borboleta". De acordo com essa fórmula-provérbio, o bater de asas do inseto, na Ásia, pode determinar ou impedir a ocorrência de uma terrível tempestade nos Estados Unidos. Com base em novos estudos, percebe-se que uma incrível e sutil ordem microscópica de relações está presente onde antes presumia-se que houvesse apenas o caos.

Todos os eventos, dos mais corriqueiros aos mais complexos, obedecem a esse fantástico sistema anônimo de organização. Dessa forma, o funcionamento do coração de um pato, o regime de chuvas em uma floresta tropical e os ciclos translacionais dos planetas têm algo em comum. São processos regulados por micro-fatores que escapam aos diagnósticos convencionais do veterinário, do meteorologista e do astrônomo. Muitas vezes, os caprichos dessa ordem mal compreendida são responsáveis por assustadoras manifestações do imponderável. Por que choveu tanto nesse mês de estiagem? Por que ocorreu tal mutação genética? Por que, chutada da linha de fundo, a bola tomou tal efeito e caiu dentro do gol?

Esses novos e até fantasmagóricos conceitos têm sido largamente utilizados na explicação de fenômenos físicos.

Especialistas ligados às ciências humanas, entretanto, identificam o"dedo" do caos em revoluções políticas, em transformações econômica e na modificação de costumes e regras morais. O grito entusiasmado de um desconhecido na multidão, disparado no milésimo de segundo apropriado, pode ser o último e vital elemento necessário à deflagração de um conflito armado. A foto de uma artista nua, ou de um simples beijo, pode detonar irreversíveis processos de alteração na maneira de um povo conceber o sexo e a intimidade.

Nos últimos anos, o desenvolvimento dos computadores tem proporcionado uma rápida evolução no conhecimento dos modelos que determinam a "bagunça" da grande casa cósmica. A capacidade de realizar milhões de cálculos em poucos segundos, permite às máquinas encontrar padrões precisos em acontecimentos antes tidos como aleatórios. O grande desafio de hoje é empreender a viagem de volta dos redemoinhos fractais de infinitas profundidades. Trata-se de decifrar a ordem invisível e ampliar o ínfimo controle do homem sobre a natureza.


Fontes:
http://groups.yahoo.com/group/Genismo/message/2451

http://www.geocities.com/inthechaos/

http://www.terravista.pt/nazare/2319/caos/

http://www.ime.uerj.br/~progerio/iniciacao/2002/projeto.pdf

A 15 bilhões de anos - a Origem do Universo


A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação.

Origem da matéria – Ao se expandir, o Universo também se resfria. Quando atinge 4 mil graus Celsius, cerca de 300 mil anos após o instante zero, elétrons e prótons começam a interagir e formam os primeiros átomos de hidrogênio. Esses elementos químicos dão origem às galáxias e às estrelas, respectivamente 2 bilhões de anos e 4 bilhões de anos após o Big Bang.

Radiação de fundo – Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente em todo o Universo até hoje. Detectada pelos astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson, em 1965, constitui uma das indicações da validade da teoria do Big Bang.


EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
De acordo com a teoria da Relatividade, a evolução do Universo depende da densidade da matéria nele existente. Se essa densidade for superior a um valor crítico, pode deixar de se expandir e até se contrair devido à atração gravitacional mútua de seus constituintes. Se a densidade for inferior a um ponto crítico, o Universo continuará sempre em expansão.

Matéria escura – No início de 1993, o satélite europeu Rosat constata a existência de 25 vezes mais matéria invisível que matéria visível na composição do Universo. A descoberta reforça a idéia de que o Universo não deverá se expandir para sempre devido à atração gravitacional decorrente de sua própria massa, mas ainda não há conclusões sobre o futuro do Universo.



Fonte:
http://br.geocities.com/civilizacao4000ac/index_big_bang.html

A busca do princípio - O Átomo


A procura da substância primordial, do elemento comum, da matéria prima que compõe o Universo, começou há mais de 25 séculos com os gregos. O filósofo Tales de Mileto (624-546 a.C.) afirmava que o elemento primordial do Universo era a água, "sobre a qual a Terra flutua e é o começo de todas as coisas". Já para o filósofo Anaxímenes de Mileto (570-500 a.C.) seria o ar o tal elemento primordial de vez que o mesmo se reduziria à água por simples compressão. No entanto para Xenófones da Jônia (570-460 a.C.) era a terra a matéria prima do Universo. Por sua vez, o também filósofo Heráclito de Éfaso (540-480 a.C.) propôs ser o fogo essa matéria.

Após 546 a.C., surge um novo movimento filosófico que tenta explicar a matéria não só constituída como um elemento único num sentido "macroscópico", mas como uma porção também única, subdividida "microscopicamente". Foi assim que Leucipo de Mileto (460-380 a.C.) apresentou uma visão segundo a qual todas as coisas no Universo são formadas por um único tipo de partícula - o átomo (indivisível, em grego) -, eterno e imperecível que se movimentava no vazio. Entretanto, para explicar as diversas propriedades das substâncias, admitiam que os átomos diferiam geometricamente por sua forma e posição, e que, por serem infinitamente pequenos, só poderiam ser percebidos pela razão.

As concepções una e/ou plural sobre o Universo continuaram a ser defendidas e divulgadas pelos cientistas ao longo dos séculos, chegando até a Idade Média e a Renascença. Por exemplo, o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) em seu livro Das revoluções dos Corpos Celestes, falou da corporeidade dos átomos. Também atomista foi o físico e astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), já que em seu O Ensaiador, considerava que os átomos ígneos (do calor) eram menos rápidos e, portanto, menos penetrantes do que os átomos luminosos (da luz).

A idéia de que o átomo era uma parte real, porém invisível e indivisível da matéria, parece haver sido proposta pelo filósofo e matemático francês Pierre Gassendi (1592-1655), ao fazer pela primeira vez a distinção entre átomo e molécula, uma vez que para ele em cada corpo os átomos se reúnem em pequenos grupos, aos quais denominou moléculas, que é o diminutivo da palavra latina 'moles', que significa massa ou quantidade de matéria.

O atomismo real defendido por Gassendi, na França, logo foi aceito e divulgado na Inglaterra. Assim é que, o físico e químico inglês Robert Boyle (1627-1691) e seu assistente, o físico inglês Robert Hooke (1635-1703) tornaram claro seu apoio às teorias atômicas para explicar as substâncias materiais. Por exemplo, Boyle em seu célebre livro O químico cético, apresentou sua idéia na qual os corpos eram constituídos por elementos que, para ele eram assim definidos: "...que entendo por elementos são certos corpos primitivos e simples, perfeitamente sem mistura, os quais não sendo formados de quaisquer outros certos corpos, nem um dos outros, são os ingredientes dos quais todos os corpos perfeitamente misturados são feitos, e nos quais podem finalmente ser analisados..." No entanto, o elemento boyleano não era o elemento químico que conhecemos hoje, uma vez para ele a água (H2O) era um elemento quase puro, enquanto que o ouro (Au), cobre (Cu), mercúrio (Hg) e enxofre (S) eram compostos químicos ou misturas. Um outro inglês a defender e a expor as idéias atomísticas, foi o físico e matemático Isaac Newton (1642-1727) em seu livro Óptica.

Na tentativa de se aperfeiçoar o elemento químico boyleano, surgiram trabalhos como os de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), que elaborou a primeira tabela contendo cerca de 30 elementos, apresentado no seu Tratado Elementar de Química.

Muito embora a idéia de elemento químico considerasse o átomo como uma partícula indivisível, porém real da matéria, o atomismo científico só começou no início do século XIX com os trabalhos dos químicos, o inglês John Dalton (1766-1844), o francês Joseph-Louis Gay-Lussac (1776-1856) e o italiano Amedeo Avogadro (17776-1856), através dos quais se procurou calcular as massas dos átomos e relacionar seus volumes. Em seu livro Novo sistema de Filosofia Química, Dalton enfatizou que na Natureza existem átomos invisíveis e imutáveis. E mais ainda, que todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos, e que vários átomos se podem reunir para formar um "átomo composto". É nesse livro que Dalton apresenta a famosa Lei das Proporções Múltiplas: "Se dois elementos A e B formarem mais de um composto, as massas de A que se combinam com a mesma massa B, nos diferentes compostos, devem ter números inteiros como razões entre elas". As experiências realizadas por Gay-Lussac com gases sob pressão e temperaturas constantes, levaram-no a descobrir uma importante lei, a chamada Lei dos Volumes: "Se os gases A e B se combinam para formar um composto C, os três volumes relativos podem ser representados por números inteiros". Contudo essa lei apresentava uma aparente contradição, qual seja, a de que, os gases ao se combinarem, parece algumas vezes, que ocupam menos espaço. Essa questão só foi entendida quando Avogadro observou que átomos podem se reunir para formar moléculas. Assim, dois volumes da molécula de hidrogênio, formada por dois átomos de hidrogênio (H+H=H2), combinados com um volume da molécula de oxigênio (O+O=O2), formavam dois volumes da molécula de água, isto é: 2H2 + O2 = 2H2O. Em vista disto, Avogadro enunciou a sua famosa Lei de Avogadro: "Sob as mesmas condições de temperatura e pressão, volumes iguais de todos os átomos contém o mesmo número de moléculas."

Quanto a indivisibilidade do átomo, parece haver sido o físico francês André-Marie Ampére (1775-1836) o primeiro a propor, que o átomo era constituído de partículas subatômicas, na tentativa de explicar o elemento boyleano. Mais tarde, o físico alemão Gustav Theodor Fechner (1801-1887) propôs o modelo de que o átomo consistia de uma parte central massiva que atraia gravitacionalmente uma nuvem de partículas quase imponderáveis. No entanto, as experiências realizadas sobre fenômenos eletromagnéticos, realizadas a partir do trabalho do físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) e do próprio Ampére sobre cargas elétricas circulando em fios condutores, fizeram com que os cientistas cada vez mais ficassem convencidos de que o átomo possuía constituintes portadores de carga elétrica. Desse modo, o físico alemão Wilhelm Eduard Weber (1804-1891) propôs que no modelo de Fechner, as partículas imponderáveis, que envolviam a parte central do átomo, eram partículas eletrizadas atraídas por esse "núcleo", naturalmente, por uma força elétrica.

A primeira evidência experimental sobre a estrutura do átomo foi verificada pelo físico e químico inglês Michel Faraday (1791-1867) ao descobrir o fenômeno da eletrólise, isto é, a ação química da eletricidade. Em sua experiência, Faraday observou que a passagem da corrente elétrica através de soluções químicas, por exemplo nitrato de prata, fazia com que os metais de tais soluções se depositassem nas barras metálicas (eletrodos: catodo e anodo) introduzidas nessas soluções. Essa evidência sobre a estrutura atômica foi corroborada com a teoria iônica desenvolvida pelo químico sueco Svante August Arrhenius (1859-1903), segundo a qual os íons que constituíam a corrente elétrica através da solução, no fenômeno da eletrólise, nada mais eram que átomos carregados de eletricidade.

Portanto, aquela antiga substância primordial, indivisível para os gregos na Antigüidade, se apresenta, no século XIX, divisível e dotada de cargas elétricas. Muito mais se fez no estudo do átomo como veremos a seguir, procurando estudar as partículas elementares que o constitui. Nosso próximo passo se dá em direção a descoberta do elétron, do próton e do nêutron.

Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/atomo.html

Curiosidade

Cientistas produzem dez CDs a partir de uma espiga de milho

Fonte - Folhaonline

Os primeiros discos ópticos ambientalmente corretos chegam no mercado no próximo mês de dezembro. Os cientistas da Sanyo Mavica Media, subsidiária da fabricante de eletrônicos Sanyo Electric, descobriram uma maneira de produzir dez CDs de alta qualidade a partir de uma única espiga de milho.
Batizado de MildDisc, segundo a Sanyo, ele é igual aos discos ópticos convencionais de plástico, mas não produz dióxido nem qualquer outro material prejudicial à natureza quando carbonizado. Além disso, os cientistas explicam que os discos podem ser decompostos por micro-organismos, que transformam suas partículas em compostos inofensivos ao solo.
Os discos são produzidos a partir do ácido polilático --molécula natural-- extraído do milho.
Para a Sanyo, o mercado de MildDisc pode chegar a US$ 8,96 milhões até 2005.

Química do Amor

A química do amor Por: Maria Ramos Ilustração: Barbara Mello Fim de namoro e um novo companheiro: o chocolate. Quem nunca viu uma cena parecida ou até mesmo recorreu a essa deliciosa guloseima num momento de carência emocional? Há quem garanta que comer chocolate dá uma sensação de prazer e felicidade... Pelo menos, até que se perceba os quilinhos a mais, no caso de ter exagerado. O chocolate realmente possui, ainda que em pequena quantidade, uma substância química chamada feniletilamina, que é a mesma produzida pelo nosso corpo quando estamos felizes ou apaixonados. Além disso, ele pode aumentar o nível de serotonina no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar. Mas os cientistas ainda têm muito o que estudar sobre os efeitos do chocolate no humor e na saúde das pessoas. Afinal, ele possui mais de 300 substâncias químicas!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carga Formal(DESAFIO II)

Dê a carga formal (caso exista) para cada átomo dos seguintes compostos:
A) CH3 -SO4
B) CH3-SO-CH3
C) SO4
D) CH3-SO3


Obs.: caso queira a resolução do desafio deixe um recado na parte de comentários!
um abraço e sucesso!